sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

EQUILÍBRIO NATURAL

Sou a frieza do cárcere
e o calor da liberdade.
Sou a terra do campo
e o asfalto daa cidade.


Sou um anjo do inferno
e o filho abençoado.
Sou a Atlântida perdida
e o caminho encontrado.


Sou bomba que ameaça
e o símbolo da paz.
Sou o que guardas na lembrança
e o que deixas para trás.


Sou o terror do Apocalípse
e a Era de Aquário.
Sou o triângulo maldito
e o rosto no Sudário.


Sou o câncer assassino
e a pedra filosofal.
Sou o bizarro da morte
e a força do alto astral.


Sou cria da natureza
e nela tudo é igual,
pois para haver equilíbrio
o bem depende do mal.




Fábio Guilherme

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