quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"666"

“Aqui há sabedoria. (18) Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem e seu número é 666 (apoc. 13.18)

O número 18, indicado para leitura, corresponde ao 2º livro de reis (Reis II 17.9 – 15.2 – 21.17) No 15.2 diz isso:
“Tinha dezesseis anos quando começou a reinar e cinqüenta e  dois reinou em Jerusalém. E era o nome de sua mãe Jecolina de Jerusalém”. (Reis-II 15.2)

Existem aí *2 números: 16 e 52
52 - 16 = 36
36 : *2 =18
18 x 36 =648

Note que faltou apenas a operação de adição.

Voltemos para o (apoc. 13.18). Pode-se notar que existe o nº 18 para indicar a leitura justamente onde diz: “ Aquele que tiver entendimento, calcule...” se levarmos em conta que para calcular é necessário sabermos as quatro operações da matemática, podemos utilizar o nº 18, que acabamos de citar e acrescentarmos a adição ao nosso cálculo e reparar então, no que surge. Vamos retomar o cálculo:

52  -  16  = 36
36  :  *2  = 18
18  x  36 = 648
648  +  18 = 666


Fábio Guilherme



PENSAMENTO

"A liberdade pode ser compreendida de várias formas, mas seja ela qual for, deve sempre ser buscada de uma maneira limpa, honesta e justa. Pois se não for assim, jamáis estará livre, aquele que a buscou."

Fábio Guilherme

LIBERDADE

Paz, amor e liberdade...
Gritos da minha geração
Que guardei para sempre no peito
Dentro do coração

Mas a paz não encontrei
E o amor que tive perdi
Na poeira das estradas que andei
Nos erros que cometi

A vida alegre e colorida
O tempo já desbotou
E o paraíso encontrado
Em inferno se transformou

Estou livre, mas solitário
Como um pássaro sem bando
Canto triste de lamento
O próprio réquiem compondo

Ouvi tarde o aviso
Que o sonho acabou
E o amargo da liberdade
Foi tudo que me restou


Fábio Guilherme







FILHA DO VENTO

Filha do vento
Em teu silêncio
O sinal forte do adeus
Filha do vento em teus olhos
O fim do brilho do amor
Filha do vento não tem porto
Vives solta a procurar
Um grande amor, na liberdade
Que sonhas um dia encontrar.


Fábio Guilherme

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

SOBREVIVENTES LEMBRANÇAS

No silêncio do deserto
Sobrevivem caladas pirâmides
Como mostrando que o tempo
Não é tão poderoso assim

Existem momentos guardados
Dentro da mente e do peito
Que ficam vivos para sempre
Nos momentos de solidão

Lembranças e marcas deixadas
Que o tempo não apagou
E a chama que ainda arde
Não queima o que passou.

Caminhos deixados no tempo
Poeiras de estradas que andei
Restos de sonhos deixados
Nos lugares que passei.


Fábio Guilherme

DOCE MISTÉRIO

Tens a cor do sol nos cabelos
E a garra em leão.
Sua fragilidade escondida
Em seu próprio coração.

O doce sabor do mistério
Deixas no ar fluir
Como uma cidade perdida
Ainda por descobrir.

Seus lindos olhos verdes
Que fitam, as vezes, com firmeza
Deixam, também, num descuido
Transmitirem certa tristeza.

E na luta do dia-a-dia,
Entre ser mãe e mulher,
Fica sempre para o futuro,
A paz do amor que ela quer.


Fábio Guilherme



ÁLBUM DE FAMÍLIA

Olhares, sorrisos, aproximação
Mãos dadas, beijos, poesia
Sonhos, planos, paixão
Promessas, segredos, desejos

Dia marcado, convites, roupas
Cartório, juiz, aceitação
Padre, igreja, juramento
Festa, convidados, presentes

Supermercado, feira, aluguel
Frauldas, mamadeiras, brinquedos
Amigos, parentes, passeios, diversão
Diálogos, ajustes, renovação

Silêncio, música, televisão
Distância, carências, depressão
Tristeza, solidão e por fim...
Separação.


Fábio Guilherme






TE FERE...

Te fere minhas palavras
Meu carinho
Meu amor.
Te fere minha presença
Minha súplica
Minha dor
Te fere tudo que faço
O que fiz
E até quem sou
Será que já não estavas ferida
No dia que me encontrou?


Fábio Guilherme