quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

LIBERDADE

Paz, amor e liberdade...
Gritos da minha geração
Que guardei para sempre no peito
Dentro do coração

Mas a paz não encontrei
E o amor que tive perdi
Na poeira das estradas que andei
Nos erros que cometi

A vida alegre e colorida
O tempo já desbotou
E o paraíso encontrado
Em inferno se transformou

Estou livre, mas solitário
Como um pássaro sem bando
Canto triste de lamento
O próprio réquiem compondo

Ouvi tarde o aviso
Que o sonho acabou
E o amargo da liberdade
Foi tudo que me restou


Fábio Guilherme







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