segunda-feira, 7 de julho de 2014

FILME REAL

As imagens passam velozes
No vídeo frágil da mente
E o crítico, que está interno,
Censura o consciente.

Que papel representei
Dentro da cena cortada?
Às vezes pergunto a mim mesmo
E a cena não é dada.

Talvez tenha sido gravada
Quando o filme se iniciava
Naquele estúdio humano
Em que me encontrava.

E, quem sabe este momento,
Precisasse ter sido apagado,
Para que o final do filme
Não fosse mal representado.


Fábio Guilherme                                                                                            




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